quinta-feira, 29 de julho de 2010

A JUSTIÇA MANDA PREFEITURA DEMITIR

A JUSTIÇA MANDA PREFEITURA DEMITIR

A prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim tem até cinco dias para exo­nerar 271 ocupantes de cargo em comissão conforme de­cisão proferida ontem pelo juiz Robson Louzada, Vara dos Feitos da Fazenda.O pe­dido original do Ministério Público, assinado pelo pro­motor Cleto Vinicios Vieira Pedrollo era para a exonera­ção de 400 funcionários do município que ocupam car­gos em comissão, mas a jus­tiça determinou que 271 servidores que ocupam 13 cargos diferente de assessoria sejam afastados das fun­ções. Cargos: Assessor es­pecial de serviços; Assessor especial de gestão; Assessor especial de logística e servi­ços internos; Assessor espe­cial para agenciamento de correios; Assessor especial para assuntos de agencia­mento ao trabalhador; As­sessor especial para assuntos de agenciamento de crédi­to. Assessor especial para as­suntos fazendários; Assessor executivo; Assistente técni­co de serviços; Assistente operacional; Auxiliar opera­cional de serviços; Auxiliar serviços de saúde e Moto­rista de gabinete. A decisão veda novas nomeações para os referidos cargos.

O CASO

A ação civil pública foi as­sinada pelo promotor Cle­to Vinícios Vieira Pedrollo e enviada à Vara dos Feitos da Fazenda. O juíz Robson Louzada informou que já recebeu o pedido e que a decisão deve sair em duas semanas. A ação pede a exoneração de pessoas que ocupam 13 cargos diferen­tes. Entre eles os de geren­te, motorista de gabinete e encarregado de serviços e obras. O texto do docu­mento apresenta vários de­poimentos de uma inves­tigação que começou no fim de 2008. São inúmeros exemplos, entre eles o de um servidor que ocupa o cargo de assessor especial de serviços, e na prática, trabalha como coveiro em um cemitério do interior de Cachoeiro. Outro depoi­mento fala de um assessor especial de gestão, que na realidade trabalha no setor de execução fiscal e coloca etiqueta nos processos.

Para o promotor isso des­respeita a regra que exi­ge concurso público para funções diversas, todas de natureza burocrática. Os cargos comissionados só podem ser ocupados por pessoas que exer­çam funções exclusivas de chefia, direção, ou assessoramento

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